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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 7 de novembro de 2012 - 08h42

Pressão do dólar


A valorização do dólar diante de outras moedas pesou sobre o açúcar demerara nesta segunda-feira (5/11) na bolsa de Nova York. Os contratos com entrega em maio de 2013 encerraram o dia em queda de 8 pontos, a 19,32 centavos de dólar por libra-peso. Ainda assim, há temores em relação à produção de cana na Tailândia, segundo maior país exportador mundial da commodity, que enfrenta problemas com a escassez de chuvas. Segundo a Organização Internacional do Açúcar (ISO, na sigla em inglês), a estimativa é que a produção diminua 2,3% no país, para 10 milhões de toneladas. Há também preocupações com o tempo quente e seco no Brasil, maior fornecedor global. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos recuou 1,02%, para R$50,30.


Competidores em cena


O algodão avançou nesta segunda-feira (5/11) na bolsa de Nova York. Os papéis para março de 2013 encerraram em alta de 21 pontos, a 71,65 centavos de dólar por libra-peso. Ainda que as exportações da China (maior comprador mundial da fibra) tendam a cair nesta temporada, o Commerzbank acredita haver alguma esperança de sustentação. O motivo é que importantes competidores, como Paquistão, Vietnã, Índia, Bangladesh e Tailândia podem expandir sua participação de mercado. "O aumento da demanda poderia compensar parte das menores importações de algodão da China", disse o banco, em relatório reproduzido pela Dow Jones Newswires. No mercado doméstico, a pluma no oeste da Bahia saiu por R$49,10, segundo a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).


À espera do USDA


A crescente expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevará suas estimativas para a produção e o rendimento da soja no país em seu novo relatório de oferta e demanda, que será divulgado na sexta-feira (9/11), voltou a provocar a queda dos preços da oleaginosa nesta segunda-feira (5/11) na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em janeiro de 2013 fecharam em baixa de 23,50 centavos, a US$15,0325 por bushel. A melhora do clima no Brasil e na Argentina, que estão em plena fase de semeadura, também pressionam a commodity. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos em Rondonópolis (MT) ficou em torno de R$71, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).


Clima sul-americano


O milho fechou a segunda-feira (5/11) em baixa na bolsa de Chicago. Os papéis para março recuaram 4,50 centavos, para US$7,38 por bushel. A melhora das condições do tempo na Argentina e no Brasil, que estão em momento de plantio, colaboraram para tirar sustentação do grão. Já em relação ao relatório de sexta-feira do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os analistas esperam que seja neutro. "Até o fim do ano, acreditamos que o suporte de US$7 continuará firme, mas ele poderá voltar a ser testado, sobretudo se o clima continuar melhorando na América do Sul", disse Vinícius Ito, do Jefferies Bache, em Nova York. No Paraná, a saca saiu por R$25,81, alta de 0,27%, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).


Fonte: Valor Econômico. Pela Redação. 6 de novembro de 2012.



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